domingo, 5 de agosto de 2012

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA




Não é só a falta de comunicação entre o adolescente, família e escola e a “deseducação” sexual que se desenvolve nos meio de comunicação, que define que o primeiro irá experimentar de uma gravidez não desejada. Isto parece dever-se à existência de certas características pessoais e situações que facilitam a ocorrência da gravidez e a outras que dificultam. Então, podemos resumir que a gravidez na adolescência depende de muitos fatores e sua etiologia está relacionada com uma série de aspectos que podem ser agrupados, podem ser eles: fatores biológicos, fatores sociais, familiares, atitudes pessoais e a ignorância e falta de informação.
A idade média da ocorrência da primeira menstruação, a chamada menarca, diminuiu aproximadamente dez meses nas últimas gerações. É possível que este fato, possa influenciar no início precoce das relações sexuais e, em consequência, adiantar a idade e a incidência da fecundidade.
A nossa sociedade tem passado por muitas mudanças na sua estrutura, o que pode ter ajudado boa parte desta a se torna mais moderna. Essa modernidade é vista de forma errada, pois algumas pessoas a usam para se tornarem tolerantes e permissivos em relação à aceitação das relações sexuais na adolescência e, também, em relação à gravidez na adolescência. Ainda tem a mídia que exerce forte pressão social, que apresentam em novelas, filmes e músicas estímulos à prática sexual e como alguns jovens que ainda não tem um caráter totalmente formado, se deixam levar.
O ambiente familiar tem relação direta com a época em que se inicia o ato sexual. Assim sendo, adolescentes que iniciam a sua vida sexual cedo ou engravidam neste período da vida, normalmente vêm de famílias cujas mães também tiveram um caminho semelhante. As menina grávidas costumam pertencer a famílias com fracas relações interpessoais e que vivem geralmente nessa idade em condições de um certo afastamento, ou seja, pertencem à famílias desestruturadas.
Outra grande característica das famílias destas garotas é a ausência da figura paterna, sendo que muitas destas garotas chegam até nem saber quem são os seus pais. A isto, há juntar que muitas delas concebem as relações sexuais como forma de vingança ou castigo em relações aos pais.
Dados estatísticos mostram que a maioria das jovens que engravidam apresenta um perfil pessoal caracterizado por rendimento escolar baixo, ligadas às famílias de classe social baixa, e moradoras das regiões Norte e Nordeste do Brasil, sendo estas as regiões mais pobres do país. Algumas meninas e meninos, mesmo quando tem as informações precisas para evitarem uma gestação, custam a usá-las, pois no auge da sua ignorância acreditam que o uso da camisinha irá atrapalhar nas relações sexuais. 

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